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Impressora 3D, Grafeno

Impressora 3D chinesa usa grafeno e IA para imprimir e cozinhar alimentos ao mesmo tempo

Impressora 3D revolucionária utiliza grafeno e IA para criar alimentos enquanto os cozinha, otimizando tempo e trazendo novas possibilidades para a indústria alimentícia

Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) desenvolveram uma nova impressora 3D capaz de fabricar alimentos camada por camada com alta precisão. O equipamento utiliza inteligência artificial (IA) e um sistema de aquecimento infravermelho baseado em grafeno para garantir qualidade e segurança no preparo.

A inovação promete solucionar desafios comuns em métodos atuais de impressão 3D de alimentos. As técnicas convencionais excluem que os itens sejam primeiro moldados a frio e depois levados a um forno ou fritadeira para finalização. Esse processo pode causar deformações e aumentar os riscos de contaminação.

Com a nova tecnologia, a impressão e o processamento são simultâneos, eliminando a necessidade de etapas adicionais. Isso melhora a segurança alimentar e mantém a integridade estrutural dos alimentos.

Precisão no cozimento

O diferencial da impressora 3D é no seu aquecedor infravermelho ultrafino, feito de grafeno induzido por laser (LIG). Segundo os pesquisadores, esse sistema permite um controle preciso da temperatura. Durante a impressão, a superfície atinge 137°C (278,6°F), enquanto as laterais mantêm pelo menos 105°C (221°F).

A eficiência energética também se destaca. Uma impressora consome apenas 14 watts de energia, muito menos do que fornos convencionais ou fritadeiras de ar, que operam entre 1.000 e 2.000 watts.

Os testes foram prolongados com uma massa de biscoito especial à base de amido. Cada camada extrudada foi imediatamente exposta pelo aquecedor infravermelho, garantindo que o alimento mantivesse sua forma e eliminando qualquer bactéria presente. O ganho instantâneo evita afundamento ou deformação, problemas comuns nos métodos tradicionais.

Qualidade superior

A equipe analisou os resultados da impressão com um microscópio eletrônico de varredura (SEM). Eles constataram que as amostras infectadas com infravermelho continham uma estrutura interna mais uniforme em comparação com os itens assados ​​no forno.

A tecnologia também foi avaliada por meio de raios X, confirmando que a porosidade do alimento era consistente. Isso indica um lucro homogêneo sem comprometer a integridade estrutural. Além disso, simulações térmicas (COMSOL) mostraram que o calor penetra apenas 1-2 mm na camada superior, evitando o superaquecimento das camadas inferiores.

Outro fator relevante é a segurança alimentar. O novo método mostrou uma supressão significativa do crescimento bacteriano após o cozimento. Mostramos assadas no forno ou fritas ao obtermos mais de 200 colônias bacterianas após 48 horas. Já os alimentos tratados com infravermelho registraram apenas 0 a 6 colônias a 100°C (212°F).

Aplicações futuras

Os pesquisadores acreditam que uma nova tecnologia pode transformar diversos pesquisadores da alimentação. Restaurantes e padarias, por exemplo, poderão criar produtos personalizados com menos consumo de energia e sem necessidade de treinamento técnico especializado.

Outra aplicação promissória está na área da saúde. A impressora 3D pode ser usada para produzir dietas personalizadas, controlando com precisão ingredientes e porções. Isso seria útil para hospitais e centros de cuidados médicos, onde a consistência na qualidade dos alimentos é essencial.

A combinação de IA e impressão 3D também abre caminho para a automação na produção de alimentos em larga escala. A tecnologia pode ser integrada a sistemas comerciais, permitindo a fabricação eficiente de itens fornecidos com alta segurança e padronização.

Com dados de Interesting Engineering.

Guangzhou FC, maior vencedor da China, é banido do futebol em 2025 por crise financeira devastadora

Guangzhou FC anuncia crise financeira e não participará das competições de 2025, após falência da Evergrande e dívidas acumuladas

O Guangzhou FC, um dos clubes mais tradicionais do futebol da China, anunciou que não participará das competições profissionais em 2025 devido a uma grave crise financeira.

A falta de recursos impediu o clube de obter a licença necessária para disputar as competições da Liga Chinesa de Futebol e de quitar suas dívidas acumuladas.

Em uma declaração oficial, a diretoria pediu desculpas aos torcedores e afirmou estar trabalhando para encontrar soluções, embora as dívidas acumuladas ao longo dos anos tenham sido um obstáculo crucial.

A trajetória de sucesso do Guangzhou FC foi fortemente marcada pela liderança de Luiz Felipe Scolari entre 2015 e 2017, período em que a equipe conquistou três títulos da Superliga Chinesa e um da Liga dos Campeões da Ásia.

Porém, a situação começou a se deteriorar após a saída da Evergrande, empresa que patrocinava o clube e declarou falência em 2024. A falência da Evergrande deixou um vácuo financeiro e afetou profundamente a capacidade do time de manter suas operações.

O impacto financeiro da falência foi devastador, e o clube, que já enfrentava dificuldades econômicas, viu sua situação se agravar.

Desde então, o Guangzhou FC tem lutado para se manter competitivo, buscando alternativas e tentando arrecadar fundos. A diretoria, consciente do desânimo dos fãs, tem se comprometido a trabalhar para reverter o cenário, embora as perspectivas ainda sejam incertas.

Os torcedores, por sua vez, expressam frustração com a situação, mas continuam a apoiar a equipe, esperando uma recuperação. O Guangzhou FC, que já foi um dos maiores clubes da Ásia, agora enfrenta uma batalha difícil pela sua sobrevivência financeira e esportiva.

Bolsas asiáticas caem com desaceleração econômica na China

As bolsas asiáticas fecharam em queda devido a dados econômicos da China que mostraram desaceleração nas vendas do varejo e queda no investimento imobiliário

As bolsas asiáticas fecharam em queda, pressionadas pela divulgação de dados econômicos da China, que indicaram uma desaceleração nas vendas do varejo de novembro e uma queda no investimento imobiliário. O cenário gerou um clima de cautela entre os investidores, que agora se concentram em entender as perspectivas de recuperação da economia chinesa.

O índice Nikkei 225 do Japão registrou uma queda de nível de 0,03%, encerrando o pregão aos 39.457,49 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,22%, fechando em 2.488,97 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,88%, atingindo 19.795,49 pontos, enquanto na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,16%, terminando o dia em 3.386,33 pontos.

Os dados mais recentes indicam uma desaceleração económica na China, apesar de uma série de políticas de estímulos empregados recentemente. Segundo Julian Evans-Pritchard, chefe de economia da China na Capital Economics, “a economia da China parece ter desacelerado no mês passado, apesar dos fatores desenvolvidos do recente afrouxamento da política”.

Ele também afirmou que, embora o crescimento ainda apresente seguir em direção a uma avaliação neste trimestre, os dados de novembro ressaltam os desafios enfrentados pelos formuladores de políticas para garantir uma recuperação consistente.

O cenário no mercado é de expectativa em relação às decisões de política monetária que serão tomadas nesta semana. O Banco do Japão (BoJ) e o Banco do Povo da China estão no centro das atenções dos investidores.

Além disso, a próxima reunião do Federal Reserve (Fed), marcada para o dia 18 de dezembro, também é aguardada com grande interesse. A expectativa é que o Fed anuncie um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, um movimento que pode impactar diretamente os mercados globais.

Tesla perde força no mercado chinês em novembro: conheça a principal concorrente da montadora de Elon Musk

Tesla enfrenta concorrência acirrada na China e vê queda nas vendas em novembro

A Tesla registrou a venda de pouco mais de 78 mil veículos elétricos na China em novembro, dados da China Passenger Car Association (CPCA). O número representa uma queda de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, mas marca um crescimento de 15% na comparação com outubro. Um desempenho, no entanto, reflete os desafios crescentes enfrentados pela montadora no mercado chinês.

A concorrência dos fabricantes locais tem se intensificado. A Tesla perdeu pelo terceiro mês consecutivo o segundo maior vendedor de veículos elétricos na China, superado por rivais chinesas. Para atingir suas metas anuais de vendas, a empresa americana optou por estratégias como descontos significativos e a redução do preço do Modelo Y, buscando atrair mais consumidores.

A principal concorrente da Tesla na China

Enquanto isso, a BYD, principal concorrente da Tesla na região, segue em forte ascensão. A montadara chinesa alcançou um recorde impressionante, com mais de 504 mil veículos vendidos apenas em novembro. O desempenho reforça sua liderança no mercado local e destaca a crescente preferência dos consumidores por marcas domésticas.

Fatores como subsídios governamentais para troca de veículos e eventos promocionais dos fabricantes contribuíram para o mercado em novembro. Além disso, o Salão do Automóvel de Guangzhou tem um papel estratégico para aumentar a visibilidade das montadoras chinesas, beneficiando diretamente empresas como a BYD.

Apesar da queda, o aumento nas vendas mensais da Tesla aponta uma leve recuperação, mas o cenário competitivo exige medidas mais agressivas. Com o mercado chinês de veículos elétricos aquecidos, o equilíbrio entre preços competitivos e inovação tecnológica será decisivo para o futuro da marca americana na região.

Polêmica: Forças Armadas contratam 12 MIL militares aposentados com salários de até R$ 47 mil por mês e custo anual de R$ 800 milhões

As Forças Armadas brasileiras têm recorrido amplamente à contratação de militares inativos para funções administrativas e de assessoria. Segundo um levantamento realizado pela Folha de São Paulo, 12.681 militares aposentados estão atualmente desempenhando essas tarefas, recebendo um aumento de 30% em seus salários.

Essa prática gera um gasto anual estimado em R$ 800 milhões, evidenciando a relevância do modelo para a gestão de pessoal militar no Brasil.

Modelo inspirado nos Estados Unidos

Criado na década de 1990 e consolidado nos anos 2000, o sistema de Prestação de Tarefa por Tempo Certo (PTTC) permite que militares da reserva sejam reintegrados às Forças Armadas em contratos temporários de até dois anos, renováveis por até dez anos.

Inspirado no modelo norte-americano, ele se tornou uma solução estratégica para suprir lacunas de pessoal e aproveitar a experiência acumulada por esses profissionais ao longo de suas carreiras.

Os inativos desempenham funções em áreas como ensino, saúde e assessoramento. Esses contratos não exigem processos seletivos formais, sendo realizados com alta discricionariedade pelas cúpulas militares. A ausência de critérios claros para as contratações, no entanto, tem levantado questionamentos sobre a transparência do processo.

Perfil das contratações

Dos 169.793 militares da reserva ou reformados, 7% foram contratados como PTTCs. O foco das contratações está em capitães e coronéis, enquanto sargentos e praças aparecem em menor número. Entre as Forças Armadas, o Exército lidera com 6.190 contratados, seguido pela Marinha, com 3.598, e pela Força Aérea, com 2.893.

As funções desempenhadas pelos inativos não se limitam às próprias Forças Armadas, estendendo-se ao Ministério da Defesa, ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e ao Superior Tribunal Militar (STM). Contudo, os locais exatos de atuação dos contratados não foram revelados.

As Forças Armadas argumentam que a divulgação dessas informações poderia comprometer a segurança nacional, justificativa acatada pela Controladoria Geral da União (CGU).

Benefícios e controvérsias salariais

Os militares contratados recebem, além de suas aposentadorias integrais, um adicional de 30% em seus salários. Em média, essa remuneração chega a R$ 22.694, podendo atingir valores de até R$ 47 mil no caso de oficiais-generais. Contudo, o Portal da Transparência não exibe os salários com o adicional, dificultando o monitoramento público dos gastos.

Embora as Forças Armadas defendam o modelo como uma medida de gestão eficiente e econômica em comparação à contratação de militares da ativa, a falta de clareza sobre os critérios de seleção e a ausência de processos públicos tornam o sistema alvo de críticas. “A prestação de Tarefa por Tempo Certo contribui para assegurar a presença de profissionais experientes nas Forças Armadas”, declarou a Marinha, em nota oficial.

Casos de Destaque

Entre os militares contratados, há figuras de destaque como o general Otávio Rêgo Barros, ex-porta-voz do governo Bolsonaro, que ocupa o cargo de gerente-pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos do Exército desde abril de 2023. Já a Marinha contratou o almirante Carlos Alfredo Vicente Leitão para a Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos, onde atua na gestão das relações com veteranos.

Leitão, contudo, esteve envolvido em polêmicas recentes. Em 2022, ele foi um dos signatários de uma carta golpista que pedia aos comandantes militares medidas contra o resultado das eleições presidenciais. Apesar disso, ele permanece em sua função, o que levanta questões sobre a influência política nas contratações.

Reforma militar em debate

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva planeja implementar reformas para reduzir os gastos com pessoal nas Forças Armadas. Entre as propostas, estão a definição de uma idade mínima de aposentadoria de 55 anos e o fim do pagamento de pensões para familiares de militares expulsos, conhecidos como “mortos fictícios”, que representam um custo de R$ 20 milhões por mês para o Exército.

No entanto, as contratações de PTTCs, que já representam uma significativa parcela do orçamento militar, ainda não foram incluídas nas discussões. A análise sobre a necessidade dessas contratações segue critérios internos, muitas vezes difíceis de comprovar.

A falta de divulgação de dados detalhados e a ausência de processos seletivos públicos deixam margens para dúvidas sobre a real necessidade e eficiência do modelo PTTC. Além disso, a alta concentração de contratações entre oficiais superiores alimenta críticas sobre possíveis privilégios dentro da estrutura das Forças Armadas.

Enquanto o debate sobre os benefícios e custos do sistema continua, o modelo segue em prática como uma solução temporária para os desafios de gestão de pessoal das Forças Armadas. Resta saber se as reformas propostas pelo governo Lula serão capazes de trazer mais transparência e equilíbrio para o setor militar.

drone

Controle de drone com o deslizar de um dedo? Equipe chinesa mostra como é feito

Imagine controlar um drone apenas com o deslizar dos dedos em um dispositivo do tamanho de um curativo. Parece coisa de ficção científica? Pois bem, pesquisadores chineses acabam de lançar uma inovação que torna isso realidade, criando uma interface simples e eficiente que permite ao usuário comandar drones com movimentos de toque. Essa tecnologia representa um avanço significativo no desenvolvimento de interfaces de controle remoto mais compactas e inteligentes, e já é considerada uma inovação que pode transformar diversas áreas.

O conceito é relativamente simples: com um toque suave em um painel de controle, que se assemelha a um pequeno curativo, o usuário pode direcionar um drone de forma ágil e precisa. Os comandos são interpretados por um avançado sistema de touchpad, que reconhece padrões de deslize e transmite as instruções para uma plataforma de controle de drones via Bluetooth. Essa plataforma então envia as informações para o drone, permitindo uma interação sem complicações e em tempo real.

Esse tipo de controle abre portas para diversas aplicações. Imagine um fotógrafo profissional capturando imagens aéreas apenas com alguns toques em um pequeno painel em seu pulso, sem precisar manusear controles complexos. Ou ainda, equipes de resgate em áreas de difícil acesso, que poderiam coordenar drones em operações de busca e salvamento com muito mais facilidade e rapidez, usando apenas o movimento dos dedos.

Segundo Tian Ye, professor associado da Universidade Northeastern da China, o dispositivo representa um grande passo para a próxima geração de plataformas de interação remota. Em uma entrevista recente, ele destacou que o crescente interesse por interfaces humano-máquina mais compactas e multifuncionais impulsionou o desenvolvimento desse touchpad de alta performance. A inovação foi publicada no jornal Nano Energy, consolidando-se como uma das pesquisas mais promissoras da área.

A construção do touchpad é igualmente impressionante. A base é feita de Ecoflex, um tipo de borracha macia, que proporciona conforto e aderência para uso prolongado. Camadas intermediárias compostas por eletrodos de metal líquido e nove matrizes de hidrogel captam os sinais de toque. A camada superior, feita com micro-superfícies de lixa, aumenta a sensibilidade, permitindo que o dispositivo se estenda até 400% de seu tamanho original sem comprometer o desempenho.

Essa tecnologia não só exemplifica o potencial de interfaces simplificadas, mas também destaca o poder da engenharia de materiais no desenvolvimento de dispositivos mais intuitivos. Em breve, a ideia de controlar um drone com movimentos simples dos dedos pode não ser apenas uma novidade, mas uma realidade acessível e revolucionária.

Álcool ou Gasolina? Descubra qual é mais vantajoso para o seu veículo e o seu bolso!

A decisão entre abastecer o carro com álcool ou gasolina é uma dúvida comum para muitos motoristas. Com o aumento constante dos preços, fazer uma escolha consciente é crucial para economizar e manter o veículo em bom funcionamento.

Mas como saber qual combustível compensa mais? Neste post, exploremos as principais diferenças entre álcool e gasolina, suas vantagens e vantagens, e como você pode decidir o melhor para o seu veículo.

Álcool ou gasolina: composição e produção

Primeiramente, é importante entender o que compõe cada um desses combustíveis. A gasolina é um combustível derivado do petróleo, sendo composta por hidrocarbonetos que passam por processos de refino. No Brasil, a gasolina comercializada é do tipo C, ou seja, possui uma mistura com etanol anidro, o que ajuda a reduzir a emissão de emissões e torna o produto um pouco mais barato.

Já o etanol é produzido a partir de fontes vegetais, como cana-de-açúcar, milho ou até beterraba. O processo envolve a contribuição dessas matérias-primas, e o resultado é uma fonte renovável e menos poluente, que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil.

Propriedades de cada combustível

A gasolina é conhecida por seu alto desempenho em motores de combustão interna, proporcionando uma tração rápida e maior eficiência energética. Isso significa que um litro de gasolina tende a render mais quilômetros do que um litro de etanol, o que pode ser vantajoso em longas viagens ou para motoristas que percorrem grandes distâncias.

Por outro lado, o etanol tem uma eficiência energética menor, ou seja, o consumo tende a ser maior em comparação à gasolina. Contudo, ele possui algumas vantagens: é um combustível mais sustentável, já que é renovável e emite menos poluentes ao ser queimado. Além disso, possui propriedades de limpeza, o que ajuda a manter o motor livre de depósitos de carbono, aumentando sua vida útil.

Preço do álcol ou: uma questão relevante

O preço é um fator decisivo. Geralmente, o etanol é mais barato que a gasolina, especialmente em regiões onde há uma produção significativa de cana-de-açúcar, como o Brasil. Mas, como referência, a eficiência do etanol é menor, o que significa que pode ser necessário abastecer com maior frequência.

Um cálculo simples pode ajudar a decidir: quando o preço do litro do etanol é inferior a 70% do preço do litro da gasolina, ele tende a ser mais vantajoso. Esse índice de 70% é amplamente utilizado como referência, pois representa a relação média de rendimento entre os dois combustíveis.

Como calcular o custo por quilômetro rodado

Calcular o custo por milha rodado é uma forma prática de visualizar o impacto financeiro de cada combustível. A fórmula básica é:

Custo por quilometragem rodado = (Custo do combustível por litro / Consumo médio por milha)

Por exemplo, se a gasolina custa R$ 5,00 por litro e o seu veículo faz, em média, 12 km/l, o custo por milha rodado será:

Custo por milhas rodadas = 5,00 / 12 ≈ R$ 0,42/km

Da mesma forma, calcule para o etanol e compare os resultados para ver qual combustível será mais econômico.

Desempenho do veículo e consumo

O desempenho do veículo também deve ser considerado. Alguns motores são projetados para funcionar melhor com um tipo de combustível específico. Carros flex, por exemplo, podem ser abastecidos com ambos os combustíveis, mas a escolha entre um e outro pode afetar a potência e o consumo. Um carro abastecido com etanol geralmente oferece uma potência aumentada, mas consome mais combustível em relação à gasolina.

Por isso, é sempre uma boa ideia verificar o manual do seu veículo ou consultar um mecânico para saber qual combustível é mais recomendado para o motor. Essa é uma forma de garantir que você esteja tirando o melhor desempenho possível do carro.

Disponibilidade de postos

Embora a maioria dos postos no Brasil ofereça tanto etanol quanto gasolina, há algumas áreas onde o etanol pode ser mais difícil de encontrar. Em viagens para locais mais deficientes ou regiões com baixa produção de etanol, o motorista pode ter dificuldades em abastecer com esse combustível. A gasolina, por outro lado, tende a ser mais amplamente disponível, o que se torna uma opção mais prática em alguns casos.

Dúvidas frequentes

Quando é melhor optar pelo álcool? Em geral, o etanol é mais vantajoso quando o preço do litro é inferior a 70% do preço da gasolina. Além disso, para veículos que têm um consumo mais elevado, o etanol pode ser uma opção interessante devido ao seu preço mais acessível.

E quando escolher a gasolina? Se o preço do etanol estiver acima de 70% do valor da gasolina, a gasolina pode ser mais vantajosa financeiramente. Além disso, a gasolina oferece uma maior eficiência energética, então pode ser a melhor escolha para quem percorre longas distâncias.

Qual combustível é melhor para o motor? Ambos podem ser bons para o motor, desde que de boa procedência. O etanol é mais limpo, mas a gasolina aditivada pode trazer benefícios extras ao motor por conter menos impurezas.

Dicas práticas para escolher o melhor combustível

  1. Acompanhe os preços – Muitas vezes, o preço do etanol e da gasolina varia de uma região para outra. Antes de abastecer, consulte os preços em sua cidade e calcule se o álcool está abaixo de 70% do valor da gasolina.
  2. Considere o consumo do seu veículo – Se você tem um carro flex, experimente abastecer com ambos os combustíveis e compare o rendimento de cada um. Assim, você pode fazer uma escolha com base em dados reais sobre o consumo do seu próprio carro.
  3. Evite combustível de procedimento duvidoso – Independentemente de escolher álcool ou gasolina, é essencial garantir que o combustível seja de boa qualidade. Abastecer em postos específicos evita problemas no motor e garante um melhor desempenho do veículo.
  4. Considere o impacto ambiental – Se você está buscando uma opção mais sustentável, o etanol é uma alternativa mais ecológica, pois é renovável e emite menos poluentes.

A escolha entre álcool e gasolina não é tão simples e depende de vários fatores. No final das contas, o que realmente importa é o que faz mais sentido para o seu veículo, o seu bolso e até o ambiente. Por isso, não deixe de fazer o cálculo de custo por milha e de considerar o consumo do seu veículo para decidir.

Independentemente de sua escolha, lembre-se de que o mais importante é abastecer em posições seguras, realizar manutenções regulares e escolher um combustível de qualidade.

Tradução sem humanos? conheça o Widn.AI, a revolução da Unbabel que promete transformar o futuro da linguagem

A Unbabel, uma startup portuguesa, deu um passo audacioso ao lançar seu novo serviço de tradução por inteligência artificial, o Widn.AI. Apresentado no Web Summit em Lisboa, este novo produto traz à tona um modelo de IA avançado que, segundo o CEO da empresa, Vasco Pedro, pode eliminar a necessidade de tradutores humanos nos próximos três anos. Essa afirmação audaciosa coloca a Unbabel no centro das discussões sobre o futuro da tradução.

O passado e o presente da tradução com IA

Quando a Unbabel foi fundada há uma década, a IA ainda estava nas fases iniciais e não possuía a robustez que tem hoje. Por isso, a empresa investiu em uma abordagem híbrida, onde as traduções foram realizadas pela IA, mas sempre revisadas por editores humanos. Agora, com a criação do modelo de linguagem grande (LLM) proprietário da empresa, chamado Tower, a história é outra. O Widn.AI, alimentado por esse modelo, oferece suporte em 32 idiomas, permitindo traduções automatizadas com precisão aprimoradas.

IA: substituição ou complemento aos tradutores?

A ideia de uma tradução totalmente feita por IA pode gerar certa resistência. Os tradutores humanos possuem nuances e uma compreensão cultural que muitas vezes parece insubstituível. No entanto, Pedro acredita que a tecnologia já é suficientemente avançada para lidar com grande parte das traduções, restando aos humanos apenas casos específicos de maior complexidade. Em suas palavras: “exceto pelos casos mais difíceis, a IA está realmente chegando lá, e é difícil para mim ver agora como, daqui a três anos, você precisa de humanos para traduzir qualquer coisa”.

Mudanças no mercado de tradução

Essa nova fase também traz mudanças para o mercado. A automação da tradução reduzirá os ganhos por palavra traduzida, mas, ao mesmo tempo, haverá um aumento na demanda de conteúdos traduzidos, possibilitando novos nichos de crescimento para a Unbabel. Assim como o Google Translate e o DeepL, a Unbabel aposta que os LLMs poderão ser a base para uma tradução rápida e eficiente em escala global.

Perspectivas para o futuro

Outro ponto de destaque é o financiamento. Com o lançamento do Widn.AI, a Unbabel está buscando entre US$ 20 e US$ 50 milhões para acelerar seu crescimento e aperfeiçoar a nova ferramenta. Isso indica a confiança da empresa no potencial desse modelo de tradução e no impacto que ele pode trazer para empresas globais e usuários que precisam de traduções rápidas, precisas e sem custos altos.

Por fim, essa transformação na tradução por IA abre questionamentos para o futuro do trabalho humano na área. Será que os tradutores realmente perderão espaço ou ainda serão essenciais em contextos específicos?

Empresas farmacêuticas chinesas expandem-se para África ao abrigo da “Rota da Seda da Saúde”

A gigante farmacêutica chinesa Shanghai Fosun Pharmaceutical está prestes a concluir a primeira fase de sua planta de manufatura próxima a Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim. Essa fábrica, voltada para a produção de medicamentos antimaláricos e antibióticos, representa um avanço significativo para o setor de saúde africano. O projeto, que conta com um financiamento de €50 milhões (aproximadamente US$54,7 milhões) da International Finance Corporation, visa produzir 5 bilhões de comprimidos anualmente quando suas três fases forem finalizadas.

O impacto na Costa do Marfim

Além de atender à enorme demanda por medicamentos na região, a planta da Fosun trará cerca de 1.000 oportunidades de emprego para a área de Grand-Bassam, a leste de Abidjan. Essa movimentação faz parte de uma estratégia mais ampla de empresas chinesas, que estão investindo em plantas de manufatura fora da China, especialmente no continente africano, como parte da chamada “rota da seda da saúde”. Esse conceito está vinculado à Iniciativa do Cinturão e Rota (Belt and Road Initiative), promovida pelo governo chinês, que busca expandir suas parcerias em infraestrutura e comércio com diversos países, incluindo aqueles da África.

Durante a cúpula do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), realizada recentemente, o presidente Xi Jinping se comprometeu a apoiar a produção de medicamentos e a indústria de equipamentos médicos no continente africano, promovendo a co-investimento entre empresas chinesas e africanas.

A luta contra a malária na África

O projeto da Fosun é especialmente importante em um contexto onde a malária ainda é um dos maiores desafios de saúde pública da África Subsaariana. Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa região responde por mais de 95% dos casos e mortes globais por malária. A Fosun é uma grande produtora de medicamentos à base de artemisinina, uma substância descoberta em 1972 pela cientista chinesa Tu Youyou, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2015 por seu trabalho com tratamentos eficazes contra a malária.

Para o professor Ernest Tambo, especialista em saúde global da Universidade de Global Health Equity, em Ruanda, a produção desses medicamentos na África pode salvar inúmeras vidas, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, como crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas. Ele também destaca que essa produção local ajudará a combater a crescente resistência aos medicamentos antimaláricos.

Além do investimento na Costa do Marfim, outras iniciativas importantes estão sendo desenvolvidas na África. Recentemente, a Zâmbia assinou um acordo com a China para construir a primeira fábrica de vacinas contra a cólera no continente, com um investimento de aproximadamente US$37 milhões. A planta deverá produzir mais de 3 milhões de doses de vacinas na primeira fase, não só para a Zâmbia, mas também para toda a região africana.

No mesmo sentido, a Nigéria está recebendo um investimento de US$100 milhões para a construção de uma fábrica farmacêutica no estado de Lagos. Essa iniciativa, em parceria com empresas chinesas, visa aumentar a autossuficiência do país na produção de medicamentos antirretrovirais, fundamentais para o tratamento de HIV, uma condição que afeta cerca de 2 milhões de pessoas na Nigéria.

O aumento do interesse chinês no setor farmacêutico africano reflete não apenas a crescente demanda por medicamentos no continente, mas também uma estratégia econômica. Segundo Zhou Taidong, vice-presidente do China Centre for International Knowledge on Development, essa expansão está alinhada à necessidade de maior autonomia dos países africanos em termos de produção de medicamentos, especialmente após a pandemia de Covid-19.

Para os especialistas, como o professor Lauren Johnston, da Universidade de Sydney, essa parceria entre a China e a África é uma oportunidade tanto para melhorar os resultados de saúde no continente quanto para expandir o mercado da indústria de saúde chinesa. O desenvolvimento de cadeias de suprimento farmacêutico locais é visto como um passo crucial para reduzir a dependência de importações de medicamentos e tornar os tratamentos mais acessíveis.

A expansão da indústria farmacêutica chinesa na África, exemplificada pela planta da Fosun na Costa do Marfim, representa um marco importante na cooperação entre China e África. A produção local de medicamentos pode não apenas salvar vidas, mas também ajudar o continente a construir uma infraestrutura de saúde mais robusta e autossuficiente. À medida que mais investimentos são direcionados para o setor de saúde africano, espera-se que essa parceria fortaleça tanto as economias locais quanto o sistema de saúde global.

China quer derrubar a indústria militar e de alta tecnologia dos EUA em 10 anos

Nos próximos dez anos, a China ultrapassará os Estados Unidos em setores estratégicos, como manufatura de alta tecnologia e equipamentos militares avançados, de acordo com o estrategista chinês Lu Yongxiang, ex-vice-presidente do Congresso Nacional do Povo.

Em um artigo publicado na Chinese Journal of Mechanical Engineering no dia 9 de setembro, Lu afirmou que o declínio da indústria de manufatura dos EUA e sua perda de competitividade global são uma tendência irreversível. “O declínio da indústria de manufatura nos EUA e a perda de competitividade no mercado global tornaram-se uma tendência irreversível”, disse ele.

A visão de um estrategista influente

Lu Yongxiang, ex-presidente da Academia Chinesa de Ciências, é um dos principais especialistas que ajudaram a moldar as estratégias de desenvolvimento de longo prazo da China. Com uma carreira notável como engenheiro mecânico, ele se destacou por sua capacidade de antecipar as tendências globais. Sua análise detalha o caminho que a China está trilhando para superar a liderança americana.

Além disso, ele também atuou como diretor do conselho consultivo de especialistas do programa “Made in China 2025”, um projeto ambicioso liderado pelo Conselho de Estado da China. Esse programa visa consolidar a China como uma superpotência em tecnologia e inovação, e Lu acredita que isso será fundamental para a transformação do país nos próximos anos.

A queda dos EUA e o avanço chinês

Embora os EUA ainda mantenham uma posição de destaque na produção de tecnologia de ponta e equipamentos militares, Lu destaca que essa vantagem está diminuindo rapidamente. Segundo ele, a evolução da China é inevitável, impulsionada por fortes investimentos em ciência, tecnologia e infraestrutura.

Lu prevê que, até 2035, os produtos com o selo “Made in China” não apenas dominarão o mercado global, mas também colocarão a China como a principal nação em manufatura de alta tecnologia. A rapidez com que o país está avançando em inovação, pesquisa e desenvolvimento aponta para uma liderança global em menos de duas décadas.

Implicações globais

A previsão de Lu Yongxiang traz implicações significativas para a geopolítica global e a competição tecnológica entre as grandes potências. Se a China realmente ultrapassar os Estados Unidos na fabricação de equipamentos militares e alta tecnologia, o equilíbrio de poder no cenário internacional poderá sofrer grandes mudanças.

O desafio para os EUA será responder a essa ascensão chinesa, reforçando suas capacidades industriais e tecnológicas para tentar manter sua liderança. Ao mesmo tempo, a China continua a investir em setores estratégicos que moldarão o futuro da economia global e da segurança internacional.