Trump critica altas tarifas do Brasil e da Índia, defendendo retaliações comerciais, enquanto o CEO do SoftBank anuncia US$ 100 bilhões em investimentos nos EUA

Em um discurso recente em Mar-a-Lago, na Flórida, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras críticas ao Brasil, destacando que o país impõe algumas das maiores tarifas sobre produtos americanos.

Durante sua fala, Trump insistiu na importância da reciprocidade nas relações comerciais e deixou claro que os Estados Unidos retaliariam com tarifas similares caso o Brasil e a Índia mantivessem suas altas taxas sobre os produtos norte-americanos.

O tom do discurso foi enfático quando Trump comparou as tarifas entre os países. Ele explicou como, atualmente, os Estados Unidos enfrentam altas tarifas de países como a Índia e o Brasil, que, segundo ele, praticam políticas comerciais desproporcionais.

“A palavra ‘recíproco’ é importante. O Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem. Taxaremos de volta”, afirmou o presidente eleito. Trump também fez referência à Índia, dizendo que o país cobra tarifas altíssimas, enquanto os Estados Unidos não aplicam as mesmas taxas para produtos importados da Índia.

Investimento bilionário do SoftBank nos EUA: criando 100 mil empregos em IA e infraestrutura

Além das críticas comerciais, o evento foi marcado por um anúncio importante do CEO do SoftBank, Masayoshi Son. O executivo japonês revelou que sua empresa fará um investimento de US$ 100 bilhões nos Estados Unidos nos próximos quatro anos, com o objetivo de criar 100 mil novos empregos.

As áreas prioritárias para esse investimento incluem inteligência artificial e infraestrutura, setores considerados cruciais para o futuro econômico americano.

Trump expressou otimismo em relação ao impacto desse investimento, destacando que ele ajudou a fortalecer ainda mais a economia dos Estados Unidos.

Para ele, essa injeção de capital resultará no crescimento e na inovação em áreas chave, gerando empregos e consolidando a posição dos Estados Unidos como líder global em tecnologia e infraestrutura.

Com um tom combativo, o presidente eleito deixou claro que a política comercial dos Estados Unidos será baseada na ideia de “fair play” (jogo justo), onde as tarifas são aplicadas de forma recíproca, protegem os interesses americanos e garantem um comércio mais equilibrado entre as nações.