Escalada nas tensões: Rússia promete retaliação decisiva após ataque ucraniano com mísseis ATACMS
Escalada nas tensões: Rússia promete retaliação decisiva após ataque ucraniano com mísseis ATACMS
A Rússia promete retaliação após ataque ucraniano com missões ATACMS fornecidas pelos EUA, aumentando a tensão no conflito
A tensão na guerra entre Rússia e Ucrânia voltou a subir. Nesta quinta-feira (12), o Kremlin declarou que responderá de forma contundente ao recente ataque ucraniano com mísseis americanos ATACMS em território russo. A ofensiva, ocorrida no dia anterior, atingiu um campo de aviação militar no Mar de Azov, usando seis mísseis balísticos fornecidos pelos Estados Unidos.
O governo russo foi claro: o ataque com armamento ocidental de longo alcance não ficará sem resposta. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que “medidas apropriadas serão tomadas”, embora não tenha especificado quais seriam. A declaração foi reforçada por Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, que disse que a retaliação virá “de maneira considerada apropriada”.
Escalada militar e o uso do Oreshnik
A Rússia já demonstrou sua capacidade de resposta anteriormente. Em 21 de novembro, o exército russo disparou o míssil balístico hipersônico Oreshnik — também conhecido como Hazel Tree — contra a Ucrânia. A ação foi descrita pelo presidente Vladimir Putin como uma retaliação direta aos ataques com mísseis ocidentais realizados em solo russo.
Fontes americanas alertaram que Moscou pode estar planejando outro lançamento do Oreshnik nos próximos dias. Embora a arma seja tecnologicamente avançada, Washington afirma que ela não é um divisor de águas no conflito. Apesar disso, a escalada das hostilidades preocupa a comunidade internacional.
A guerra entre Rússia e Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia teve início em fevereiro de 2022. Forças russas entraram no país por três frentes: pela Crimeia, pela fronteira russa e por Belarus, aliado estratégico de Moscou. Inicialmente, os avanços russos foram significativos, mas os ucranianos conseguiram manter o controle da capital, Kiev, apesar dos ataques intensos.
A ofensiva russa gerou condenação internacional e levou a uma série de sanções econômicas contra o Kremlin. No entanto, o conflito persiste, com milhares de mortos e um cenário cada vez mais complexo. Em outubro de 2024, analistas apontaram que a guerra atingiu seu momento mais perigoso até agora, com o uso crescente de armamento avançado por ambas as partes.
A retórica dos líderes
Enquanto Vladimir Putin insiste que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ressalta que os planos russos incluem o controle total da região de Donbass e a expulsão de tropas ucranianas de partes da região de Kursk. Segundo Zelensky, a resistência ucraniana continuará enquanto houver apoio internacional.
A intelígência ocidental também levantou a hipótese de que tropas da Coreia do Norte estão sendo usadas pela Rússia no conflito. Moscou e Pyongyang não confirmaram nem negaram as alegações, alimentando ainda mais as especulações sobre a natureza das alianças no campo de batalha.
Consequências e expectativas
O uso de mísseis ATACMS pela Ucrânia representa uma mudança no equilíbrio de poder no conflito. Por outro lado, a Rússia continua a explorar sua capacidade tecnológica e alianças para pressionar seu vizinho. A retaliação russa é vista como iminente, mas o formato exato que ela tomará segue incerto.
Com ambos os lados aumentando suas apostas, a guerra entre Rússia e Ucrânia entra em uma fase ainda mais imprevisível. O mundo observa atentamente, na esperança de que a diplomacia possa, eventualmente, substituir a violência como ferramenta para resolver essa crise.
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