US$ 1 bilhão em disputa: Rússia acusa Estados Unidos de roubo em transferência para a Ucrânia; entenda
US$ 1 bilhão em disputa: Rússia acusa Estados Unidos de roubo em transferência para a Ucrânia; entenda
A Rússia acusa EUA de “roubo” ao transferir US$ 1 bilhão para a Ucrânia via Banco Mundial, usando lucros de ativos russos congelados
Nesta quarta-feira (25), o Kremlin acusou os Estados Unidos de praticar “roubo” ao transferir US$ 1 bilhão para a Ucrânia por meio do Banco Mundial. Segundo o governo russo, o valor estaria relacionado aos lucros obtidos com os ativos passivos congelados em função das sansões impostas pelo Ocidente.
“Esse dinheiro foi roubado de nós. Essas reservas que estão bloqueadas, elas também estão bloqueadas de forma absolutamente ilegal. Isso é contrário a todas as normas e regras”, declarou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.
Além disso, Peskov destacou que a Rússia pretende tomar medidas legais para recuperar os valores e proteger seus direitos.
“Tais ações ilegais, incluindo a transferência desse bilhão, podem, é claro, a longo prazo se tornar um motivo para nossa ação legal. E nós, é claro, usaremos todas as oportunidades para proteger nossos direitos e nossos direitos de propriedade”, afirmou.
Contexto da guerra
A guerra entre Rússia e Ucrânia começou em fevereiro de 2022, com uma invasão russa por três frentes: fronteira direta, Crimeia e Bielorrússia.
Nos primeiros dias, o avanço russo parecia irreversível, mas os ucranianos resistiram e mantiveram o controle de Kiev, capital do país. Desde então, o conflito escalou e se tornou um dos mais sangrentos da história recente.
Em outubro de 2024, o uso de um míssil hipersônico russo com ogivas convencionais marcou um momento crítico no conflito.
O projeto, apesar de não levar material nuclear, ampliou a tensão com os países ocidentais, que já enviaram apoio militar à Ucrânia, incluindo armamentos avançados dos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Denúncias e estratégias
Relatórios de inteligência apontam que a Rússia estaria usando tropas norte-coreanas no conflito. Moscou e Pyongyang, até agora, evitaram confirmar ou negar oficialmente a informação.
Internamente, Vladimir Putin realizou mudanças estratégicas no comando militar para substituir o ministro da defesa em maio. Segundo o presidente russo, as forças estão avançando mais rapidamente em território ucraniano, embora detalhes sobre esses avanços não tenham sido divulgados.
Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que os objetivos principais da Rússia são ocupar toda a região de Donbass, que inclui Donetsk e Luhansk, e expulsar tropas ucranianas de áreas próximas à fronteira russa, como Kursk.
O cenário segue marcado por incertezas e escaladas de tensão, com a comunidade internacional acompanhando de perto os desdobramentos.
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