Descubra quantas armas nucleares os países possuem e saiba mais sobre os arsenais das potências globais, como Rússia, EUA, China e outros. Informações atualizadas sobre a corrida nuclear mundial

O número de armas nucleares no mundo varia conforme a fonte, mas algumas nações possuem arsenais bem definidos. De acordo com a Iniciativa de Ameaça Nuclear, aqui estão os países com as maiores reservas de armas nucleares, com dados atualizados sobre as ogivas ativas e aquelas em processo de desmantelamento.

1. Rússia – o maior arsenal

A Rússia lidera a lista com 1.822 ogivas nucleares implantadas. Além disso, possui 521 mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), lançados por submarinos (SLBMs) ​​e mísseis destinados a bombardeiros pesados.

Quando são consideradas as ogivas não implantadas, armazenadas ou aguardando desmantelamento, o número total de armas nucleares russas chega a impressionantes 5.580. Isso destaca o poder militar do país, que mantém um dos maiores arsenais nucleares do planeta.

2. Estados Unidos – segundo lugar em potência nuclear

Os Estados Unidos possuem 1.679 ogivas implantadas. Semelhante à Rússia, ao incluir ogivas não implantadas ou em processo de desmantelamento, o total é aproximado de 5.328 armas nucleares.

O país mantém um grande número de mísseis balísticos intercontinentais e submarinos nucleares, que formam a espinha dorsal de sua capacidade de dissuasão nuclear.

3. China – crescendo em capacidade

Com 500 ogivas nucleares, a China ocupa a terceira posição. O país possui cerca de 134 mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) com capacidade nuclear, o que amplia sua capacidade de resposta rápida e estratégia de dissuasão.

Embora tenha um arsenal menor que os EUA e a Rússia, a China tem investido consideravelmente em seu programa de modernização nuclear.

4. França – uma potência nuclear

A França é a quarta na lista, com cerca de 290 ogivas nucleares. O país mantém um número substancial de armas nucleares e continua com um papel estratégico dentro da OTAN, utilizando seu arsenal para fortalecer sua posição de defesa nacional e internacional.

5. Reino Unido – força nucleárica

O Reino Unido segue com aproximadamente 225 ogivas nucleares. Embora seja menor em termos de quantidade em comparação com outras potências nucleares, o país mantém um arsenal estratégico, com mísseis lançados por submarinos como o Trident, que são uma parte essencial de sua capacidade de defesa.

6. Paquistão – expansão do arsenal

Com cerca de 170 ogivas nucleares, o Paquistão tem investido constantemente em seu programa nuclear desde a década de 1970. O país tem se preocupado com a segurança nacional e o equilíbrio regional com a Índia, que também é uma potência nuclear.

7. Índia – arsenal significativo

A Índia, com aproximadamente 160 ogivas nucleares, é uma potência nuclear em ascensão. O país mantém um programa nuclear robusto e, como o Paquistão, vê suas armas nucleares como um meio de garantir sua segurança em uma região com opções históricas.

Países com armas nucleares não confirmadas

Alguns países, como Israel e Coreia do Norte, possuem arsenais nucleares não confirmados oficialmente. Israel é suspeito de ter cerca de 90 armas nucleares, embora brevemente uma política de ambiguidade.

A Coreia do Norte, por sua vez, afirmou possuir entre 35 e 65 ogivas nucleares, com uma série de testes nucleares nucleares desde 2006.

Irã – Potencial nucleário em debate

O Irã, por sua vez, tem sido um ponto central na discussão sobre investigação nuclear. Em 2015, o Irã assinou o acordo nuclear com as potências mundiais, comprometendo-se a não buscar armas nucleares.

Contudo, a retirada dos Estados Unidos do acordo em 2018 renovou o orçamento sobre o programa nuclear iraniano.

Países com capacidade de produzir armas nucleares

O Japão, apesar de ser uma nação sem armas nucleares, possui o conhecimento e a capacidade para produzir armas nucleares a qualquer momento, caso decida mudar sua postura.

Países que abandonaram programas nucleares

Alguns países, como Bielorrússia, Cazaquistão e Ucrânia, herdaram arsenais nucleares após a queda da União Soviética, mas optaram por transferi-los de volta para a Rússia ou abandonaram seus programas.

A África do Sul também se destacou por ter desenvolvido armas nucleares na década de 1970, mas voluntariamente desmantelou seu arsenal e tornou-se um Estado livre de armas nucleares em 1991.

Este panorama revela a complexidade da questão nuclear mundial e a distribuição desigual das armas nucleares, com um número crescente de nações buscando aumentar ou controlar suas capacidades.