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38 centavos de real por hora: Saiba mais sobre o pior salário mínimo do mundo

38 centavos de real por hora: Saiba mais sobre o pior salário mínimo do mundo

Confira os países com os salários mínimos mais baixos em 2024 e entenda os impactos econômicos e sociais dessa realidade

Na comparação entre países, o salário mínimo é uma das principais referências para avaliar a qualidade de vida dos trabalhadores.

Enquanto em algumas nações o valor pago mensalmente garante um nível básico de sobrevivência, em outras, a situação é bem mais dramática, com valores que mal cobrem as necessidades mais urgentes.

Este é o caso de vários países em desenvolvimento, onde o salário mínimo não passa de uma quantia irrisória. A seguir, vamos conferir quais são os países com os limites mínimos mais baixos em 2024.

1. Ruanda: Um dos menores salários do mundo

Em Ruanda, o valor do salário mínimo chega a ser inacreditável. O trabalhador ruandense recebe apenas 38 centavos de real por hora.

Isso significa que, ao final de um mês de trabalho, o trabalhador acumula menos de R$ 77, um valor que mal cobre as necessidades mais básicas de uma família. Esse cenário é um reflexo das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país, que ainda se recupera de longos períodos de guerra e pobreza.

2. Etiópia: O salário que mal cobre as necessidades

Na Etiópia, outro africano, o salário mínimo mensal é de R$ 242. Esse valor é um país extremamente insuficiente para cobrir as despesas básicas de alimentação, moradia e saúde, o que coloca a população etíope em uma situação de extrema vulnerabilidade.

Um período de economia tem melhorado nos últimos anos, mas o salário baixo continua sendo um grande obstáculo para a melhoria das condições de vida.

3. Butão: Baixos valores em um país de contrastes

O Butão, país localizado entre a Índia e a China, apresenta uma situação semelhante. Lá, o salário mínimo é de aproximadamente R$ 247,27.

Embora o Butão seja conhecido por sua busca pela felicidade e pelo Índice de Felicidade Bruta, a realidade econômica do país ainda exige melhorias no que diz respeito à remuneração de seus trabalhadores.

4. Angola: Salário mínimo insuficiente em um país rico em recursos naturais

Apesar de ser um país rico em recursos naturais, como petróleo e diamantes, Angola ainda apresenta um dos níveis mínimos mais baixos do mundo.

Com um valor mensal de R$ 264, a maioria dos trabalhadores angolanos enfrenta grandes dificuldades para sobreviver com esse valor. A inflação e a desigualdade social agravaram ainda mais esse quadro, criando um cenário difícil para os cidadãos.

5. Paquistão: Economia desafiadora e avançada

No Paquistão, o salário mínimo é de apenas R$ 336 mensais, o que representa um grande desafio para quem vive nesse país.

A economia paquistanesa, marcada por instabilidade política e crise financeira, contribui para que a longevidade permaneçam baixos, resultando em uma qualidade de vida muito comprometida para a maioria de seus habitantes.

6. Uganda, Egito, Zâmbia e Botsuana: Realidades desiguais

Em outros países africanos, como Uganda, o salário mínimo não chega a R$ 350 mensais, enquanto no Egito é de R$ 318. Já na Zâmbia, o valor é predominantemente maior, com cerca de R$ 562 mensais.

Botsuana, embora com uma economia em crescimento, também possui um salário baixo, de aproximadamente R$ 688. Esses valores são muito aquém do necessário para garantir uma vida digna aos trabalhadores.

7. Indonésia: A luta pela sobrevivência

A Indonésia, um dos maiores países da Ásia, enfrenta uma realidade difícil, com um salário mínimo de aproximadamente R$ 742 mensais.

Embora tenha ocorrido um aumento recente, o valor ainda é insuficiente para cobrir as necessidades básicas de seus habitantes, o que faz com que muitos indonésios busquem alternativas para complementar sua renda.

Impactos diretos na qualidade de vida

Os mínimos mínimos nestes países têm um impacto profundo na qualidade de vida da população. Com valores tão baixos, os trabalhadores não conseguem garantir uma alimentação adequada, acesso à educação e assistência médica de qualidade.

A pobreza extrema e a falta de perspectivas de melhoria criam um ciclo difícil de romper, afetando diretamente o futuro das novas gerações.

Essas realidades nos lembram da importância de uma atuação global para melhorar as condições de trabalho e garantir uma continuidade mais justa. A revisão dos intervalos mínimos é fundamental para proporcionar uma vida mais digna a milhões de pessoas ao redor do mundo.