Investidores pressionam por novos estímulos à medida que a China enfrenta crescente deflação
Investidores pressionam por novos estímulos à medida que a China enfrenta crescente deflação
As pressões deflacionárias na China intensificaram-se em setembro, com os preços ao consumidor e ao produtor caindo abaixo das expectativas, aumentando os apelos por um pacote de estímulos mais robusto por parte de Pequim.
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) subiu apenas 0,4% em relação ao ano anterior, abaixo dos 0,6% previstos pelos analistas. Já o Índice de Preços ao Produtor (PPI) caiu 2,8%, a maior queda em seis meses.
Esses números revelam o impacto contínuo da crise imobiliária sobre a demanda doméstica e precedem a divulgação dos dados do PIB do terceiro trimestre, que deve mostrar um crescimento abaixo da meta oficial de 5% ao ano.
A fraqueza econômica levanta preocupações sobre o futuro do modelo de duas velocidades da economia chinesa — com exportações fortes e uma demanda interna fraca — e aumenta a expectativa de mais estímulos do governo.
Embora o banco central tenha implementado um estímulo monetário mais significativo em setembro, os investidores aguardam detalhes sobre novos gastos fiscais. Analistas alertam que, sem um aumento significativo nos estímulos, o crescimento da China pode desacelerar ainda mais, o que poderia complicar as exportações devido ao protecionismo de parceiros comerciais importantes.
Os preços mais fracos ao produtor foram principalmente impulsionados pelas indústrias de metais ferrosos e de combustíveis fósseis, enquanto os preços de carros elétricos e de combustão interna caíram, refletindo a forte concorrência no mercado automotivo chinês.
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