Guerra tecnológica: China aumenta produção de computadores quânticos com chips desenvolvidos internamente em meio a sanções dos EUA
Guerra tecnológica: China aumenta produção de computadores quânticos com chips desenvolvidos internamente em meio a sanções dos EUA
Guerra tecnológica: A empresa chinesa Origin Quantum, especializada em pesquisa e desenvolvimento de computadores quânticos, está aprimorando sua linha de produção de máquinas quânticas supercondutoras – as primeiras do país.
Guerra tecnológica – China vs EUA
Esse avanço vem após o sucesso inicial de um chip desenvolvido internamente, um passo que, segundo a mídia estatal chinesa, pode fortalecer a capacidade da China de fabricar essas máquinas de ponta de forma independente.
Com sede em Hefei, na província de Anhui, a Origin Quantum manteve em “operação estável” seu chip quântico de 72 qubits por nove meses no computador supercondutor Wukong, segundo o jornal People’s Daily, que citou um executivo da empresa.
Agora, a empresa está ampliando sua linha de produção de chips com o objetivo de criar uma nova geração de chips quânticos com melhor desempenho, maior quantidade de qubits e maior estabilidade.
Expansão das operações e autossuficiência
Além de aprimorar a produção de chips, a Origin Quantum está expandindo sua linha de montagem de computadores quânticos supercondutores, visando aumentar a capacidade de montar simultaneamente pelo menos oito unidades, em comparação às cinco que consegue atualmente.
Esses avanços ocorrem em um contexto de esforços da China para se tornar tecnologicamente autossuficiente, em meio a uma crescente pressão dos Estados Unidos. As sanções impostas por Washington têm limitado o acesso da China a tecnologias americanas avançadas, intensificando a necessidade do país de desenvolver suas próprias soluções tecnológicas.
Implicações para o futuro tecnológico da China
O impulso da Origin Quantum em ampliar suas operações representa um marco importante para o setor de tecnologia chinês. A capacidade de produzir computadores quânticos mais avançados coloca o país em uma posição competitiva globalmente, especialmente em um momento em que os EUA buscam frear o progresso tecnológico chinês. A iniciativa da empresa pode não só acelerar a independência tecnológica da China, mas também impactar o cenário global de computação quântica, um campo que promete revolucionar áreas como criptografia, simulações científicas e inteligência artificial.
Com o desenvolvimento contínuo de chips quânticos de última geração, a China parece determinada a liderar a corrida pela supremacia quântica, desafiando os limites das sanções e demonstrando seu compromisso com a inovação tecnológica.
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