Governo brasileiro ignora ameaças de Trump e foca em Zuckerberg e Musk: Essa atitude é muito perigosa
Governo brasileiro ignora ameaças de Trump e foca em Zuckerberg e Musk: Essa atitude é muito perigosa
Brasília ignora ameaças de Trump enquanto foca em disposições digitais, deixando o Brasil vulnerável a possíveis impactos no Canal do Panamá e Groenlândia
Enquanto o Brasil se encontra em meio a debates sobre regulação digital, um evento maior se desenrola no cenário internacional: as ameaças de Donald Trump de usar uma força militar e econômica para expandir o território dos Estados Unidos.
O Canal do Panamá e a Groenlândia são alvos de suas ambições, porém, em Brasília, o foco parece estar em questões mais distantes dessa realidade.
Os ministros do governo Lula e juízes do Supremo Tribunal Federal estão mais preocupados com o futuro das plataformas digitais, como Facebook e Instagram, do que com as perigosas declarações de Trump.
A defesa de Zuckerberg e Musk
Mark Zuckerberg, dono do Facebook e Instagram, e Elon Musk, proprietário do X, estão em uma batalha para cegar suas empresas das novas legislações que surgem em todo o mundo.
A União Europeia, a Austrália, e até países como a Índia e a Indonésia estão avançando com normas que podem restringir o poder de gigantes como Meta e X. Para lidar com isso, Zuckerberg e Musk buscam a proteção da Casa Branca, onde Trump assume a presidência no próximo dia 20.
A estratégia dos bilionários é transferir a responsabilidade de controle de conteúdo para os próprios usuários. Com isso, as plataformas poderiam evitar as implicações de legislações punitivas, enquanto sobrepõem suas regras corporativas às jurisdições nacionais, como faz o Brasil.
O objetivo é alterar o funcionamento das relações empresariais globais, com base na soberania nacional, algo que balizou o desenvolvimento do capitalismo, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.
O foco errado em Brasília
Em Brasília, o debate sobre regulação digital travou, sem o compromisso do governo em avançar a discussão no Congresso. Ministros e juízes, que deveriam focar em questões de segurança e defesa nacional, estão voltados para a proteção das plataformas digitais.
O problema maior, que afeta diretamente os interesses do Brasil, parece ser relegado para um segundo plano: o governo brasileiro, em todos os níveis, finge que Trump não é um problema iminente, acreditando que qualquer situação poderá ser resolvida facilmente.
Essa postura ignora as ameaças reais que o Brasil pode enfrentar com o fortalecimento de Trump. A Groenlândia e o Canal do Panamá são partes importantes para o Brasil, principalmente no escoamento das exportações.
E uma agressão dos Estados Unidos, anunciada por Trump, seria uma catástrofe para a segurança nacional brasileira.
Trump e suas ameaças
Trump, caso confirme suas promessas, terá quatro anos para implementar sua visão de expansão territorial, neutralização da China e reestruturação das relações econômicas globais.
Sua agenda inclui a ampliação das fronteiras dos Estados Unidos, com foco na Groenlândia, Canadá e até o Canal do Panamá, sem contar com a política tarifária agressiva que já afetou o Brasil.
Ele também visa reverter a ascensão da China como potência econômica, encerrar a guerra na Ucrânia, pacificar o Oriente Médio e resolver as questões internas dos EUA com políticas restritivas em saúde e educação.
O Brasil, em vez de se preparar para essas ameaças, parece mais preocupado com os impactos das regulamentações digitais que, embora importantes, estão longe de ser a principal prioridade em tempos de crise internacional.
Enquanto a diplomacia brasileira finge que o problema de Trump está distante, a realidade é que, em breve, será impossível ignorar as repercussões de suas ações.
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