Trump busca solução e pede que lei que proíbe a venda do TikTok nos EUA seja suspensa; entenda o caso
Trump busca solução e pede que lei que proíbe a venda do TikTok nos EUA seja suspensa; entenda o caso
Donald Trump pede à Suprema Corte dos EUA mais tempo para negociar uma solução política sobre o futuro do TikTok antes da posse
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, solicitou à Suprema Corte na última sexta-feira (26) que suspendesse a implementação de uma lei que poderia banir o TikTok ou forçar sua venda.
O pedido destaca a necessidade de mais tempo após a posse para buscar uma solução política. A informação foi divulgada pela Reuters.
Em um documento de 25 páginas, arquivado no tribunal e publicado no site oficial da Suprema Corte, Trump pediu que o prazo limite de 19 de janeiro — um dia antes de sua posse — seja suspenso.
O argumento central é permitir ao novo governo “negociar uma resolução” que tornaria necessária uma decisão judicial.
“Mandato para enganar”
“O presidente Trump possui uma experiência consumada em negociações, o mandato eleitoral e a vontade política para negociar uma resolução para salvar a plataforma, ao mesmo tempo em que aborda as preocupações de segurança nacional expressas pelo governo — preocupações que o próprio presidente descobriu”, afirma o documento apresentado.
Desde a campanha presidencial, Trump tem ressaltado sua popularidade entre os jovens candidatos, um público forte no TikTok. Ele citou a plataforma como estratégica, mencionando o impacto de bilhões de visualizações obtidas durante a disputa eleitoral, segundo a Reuters.
Encontro com o CEO do TikTok
No dia 16 de dezembro, Trump se reuniu com o CEO do TikTok, Chew Shou Zi, em Mar-a-Lago, seu resort na Flórida. O encontro gerou repercussão nos principais veículos de mídia, como CNN e Reuters.
Horas antes, em coletividade de imprensa, o presidente eleito afirmou estar “analisando a questão” e disse ter “um lugar especial” para a rede social, destacando sua relevância com os jovens.
Decisão judicial e segurança nacional
A Suprema Corte dos EUA aceitou, em 18 de dezembro, revisar o pedido do TikTok e sua empresa controladora chinesa, ByteDance, para bloquear a lei que exigia a venda da plataforma. A lei, que entra em vigor em 19 de janeiro, justifica a proibição por razões de segurança nacional.
O tribunal ouvirá argumentos no dia 10 de janeiro sobre possíveis evidências da Primeira Emenda, que protegem a liberdade de expressão. O estágio poderá definir os rumores do aplicativo popular nos EUA.
Últimas notícias
-
Tecnologia de cor inovadora baseada em penas de pavão pode revestir seu próximo carro
-
Intel investe US$ 300 milhões para expandir operações na China e reforça presença no mercado
-
China revela roteiro para se tornar líder mundial em ciência espacial até 2050
-
Avanços tecnológicos geram produção recorde de petróleo de xisto na China
-
‘Monstro da infraestrutura’: como a China construiu a ferrovia de alta velocidade mais longa do mundo
-
TikTok demite centenas de funcionários globalmente, com foco em moderação de conteúdo por IA