Trump ameaça usar força militar para tomar controle do Canal do Panamá e da Gronelândia
Trump ameaça usar força militar para tomar controle do Canal do Panamá e da Gronelândia
Trump sugere o uso de força militar ou pressão econômica para controlar o Canal do Panamá e a Gronelândia, destacando sua importância para a segurança dos EUA
Donald Trump voltou a causar polêmica com novas declarações sobre a possibilidade de recorrer à força militar ou à pressão econômica para garantir o controle de áreas estratégicas, como o Canal do Panamá e a Gronelândia.
Segundo a agência Associated Press, o ex-presidente norte-americano afirmou que ambas as regiões são fundamentais para os interesses de segurança e ameaças dos Estados Unidos.
A Gronelândia e o Canal do Panamá no foco
Em declarações recentes na Flórida, Trump foi direto: “Não posso garantir que não vamos agir em relação ao Panamá ou à Gronelândia. Ambos são essenciais para os nossos interesses de segurança econômica e nacional.”
O republicano também poderia sugerir que o Canadá seria integrado aos Estados Unidos, embora tenha dito que, nesse caso, não utilizaria a força militar, optando pela “força econômica” para alcançar seus objetivos.
Controvérsias passadas e atuais
Trump não é novo nesse tipo de declaração. Em 2019, no auge do seu primeiro mandato, o ex-presidente se interessou alvoroço ao sugerir a compra da Gronelândia, um território independente da Dinamarca, devido à sua posição estratégica no Ártico.
A proposta foi rejeitada pelo governo dinamarquês, que classificou a ideia como “absurda”.
Agora, ele volta a enfatizar a importância estratégica da Gronelândia, além de manifestar preocupação com o Canal do Panamá.
Trump questionou o controle das operações do canal e as tarifas aplicadas aos navios americanos, além de alertar para o envolvimento crescente da China na região, que ele considera um risco estratégico para os Estados Unidos.
Reações internacionais e oposição local
As declarações de Trump geraram reações imediatas. O primeiro-ministro da Gronelândia deixou claro que o território “não está à venda”. Da mesma forma, os representantes do governo do Panamá reafirmaram a soberania sobre o canal, rejeitando qualquer possibilidade de alteração no controle da via.
Trump, que se prepara para uma nova candidatura presidencial, demonstra uma postura de política externa mais agressiva, com foco no controle de pontos geoestratégicos cruciais. Esse discurso, no entanto, pode gerar repercussões diplomáticas, especialmente num cenário global de crescentes.
A proposta do “Golfo da América”
Além dessas questões territoriais, Trump também aprovou a ocasião para lançar uma proposta que gerou polêmica: mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, alegando que o novo nome tem uma “bela sonoridade”.
A sugestão foi recebida com ceticismo e críticas, sendo mais uma das propostas excêntricas que marcam o estilo do ex-presidente.
Por fim, Trump criticou o governo atual de Joe Biden, afirmando que este tem prejudicado sua transição para o poder.
Ele se referiu, em especial, à recente decisão de Biden de proibir a exploração de energia offshore nas águas federais, o que, segundo Trump, limita as opções dos Estados Unidos em termos de energia e recursos naturais.
Com a possibilidade de uma nova corrida presidencial, Trump reforça sua postura beligerante, centrada na defesa do que considera interesses estratégicos específicos para a segurança e as ameaças dos Estados Unidos.
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