China reativará ferrovia Tanzânia-Zâmbia com aumento de US$ 1 bilhão
China reativará ferrovia Tanzânia-Zâmbia com aumento de US$ 1 bilhão
Cinco décadas após sua inauguração, a ferrovia Tanzânia-Zâmbia, conhecida como Tazara, que foi um símbolo da amizade China-África e o maior projeto de auxílio estrangeiro chinês no continente, enfrenta sérios desafios estruturais.
Com apenas 10 locomotivas em operação, em vez de sua capacidade original de 50, a ferrovia está em estado de deterioração e passa por dificuldades financeiras.
Agora, o governo chinês está se comprometendo a investir mais de US$ 1 bilhão para revitalizar a ferrovia envelhecida.
Esse apoio ocorre em um momento estratégico, sendo visto como uma resposta direta ao anúncio dos Estados Unidos sobre seu próprio projeto ferroviário na África, que envolve a modernização do Corredor de Lobito, entre Angola e Zâmbia, passando pela República Democrática do Congo (RDC).
Especialistas acreditam que, além de fortalecer laços diplomáticos, a China tem interesse econômico em recuperar a plena capacidade da Tazara.
A ferrovia é crucial para o transporte de minerais provenientes de Zâmbia e RDC, especialmente com o crescente interesse por minerais críticos usados na produção de baterias para veículos elétricos.
Com a competição acirrada entre China, União Europeia e EUA pelo controle desses recursos, a revitalização da Tazara pode oferecer uma vantagem estratégica para o gigante asiático no cenário global de eletrificação e transição energética.
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