Revolução no campo: China pretende investir em fazendas de grãos para alavancar produção
Revolução no campo: China pretende investir em fazendas de grãos para alavancar produção
Descubra como a China está promovendo a modernização agrícola para garantir a sustentabilidade da produção de grãos
A China anunciou medidas para acelerar a modernização agrícola e rural, priorizando a estabilização da área de plantio de grãos. A decisão foi divulgada após uma reunião anual de política rural, que define como objetivo central a produção crescente de grãos no país.
O maior produtor mundial de grãos registrado, em 2024, uma colheita recorde de 706,5 milhões de toneladas, incluindo 294,92 milhões de toneladas de milho. Apesar disso, o país ainda depende de importações para suprir suas demandas, fator que motiva Pequim a buscar autonomia agrícola.
Tensões crescentes com parceiros comerciais, como Estados Unidos, Canadá e União Europeia, aumentam a pressão por autossuficiência alimentar. Essa busca inclui a transformação da China em uma “potência agrícola”, com maior aplicação de ciência e tecnologia no campo.
Prioridades condicionais
Durante a reunião, destacou-se a importância de melhorar a renda dos agricultores e investir em equipamentos avançados para o setor. “Devemos assumir resolutamente a tarefa de garantir a segurança alimentar nacional… estabilizar a área de plantio de grãos e aprofundar a ação de aumentar a produção de grãos e oleaginosas em larga escala”, declarou a agência Xinhua, citando formuladores de políticas.
Entre as medidas anunciadas está o fortalecimento do sistema de apoio à produção de grãos e a melhoria da qualidade das terras cultiváveis. A China também ampliou a produção doméstica de soja, milho e trigo, utilizando variedades de alto rendimento para aumentar a produtividade.
Impactos no mercado
Embora a produção interna tenha crescido, a desaceleração econômica é prejudicial ao consumo, envia os preços para baixo. Essa dinâmica reflete o desafio de equilibrar oferta e demanda, mesmo com o avanço tecnológico e o aumento na área de cultivo.
As políticas delineadas reforçam o compromisso da China em garantir a sua segurança alimentar em meio a um cenário global de incertezas.
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