China lança plano ambicioso para revolucionar consumo e produção de grãos até 2035; a ideia e depender menos de Brasil e EUA
China lança plano ambicioso para revolucionar consumo e produção de grãos até 2035; a ideia e depender menos de Brasil e EUA

China lança plano 2024-2035 para aumentar produção e consumo de grãos de cereais, focando em segurança alimentar, tecnologia e redução da dependência externa
A China revelou nesta terça-feira (24) um plano nacional para fortalecer o consumo e a produção de grãos de cereais nos próximos 11 anos. A medida, homologada à segurança alimentar do país, busca elevar os padrões de produção, intensificar pesquisas e expandir a cooperação internacional.
O plano, batizado de “Ação 2024-2035”, foi elaborado pela Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas em parceria com outros departamentos do governo.
Entre as estratégias está o incentivo à criação de fundos de desenvolvimento para o setor, envolvendo empresas privadas e capital de investimento.
Metas para 2035
A proposta prevê mudanças significativas no padrão alimentar da população. Segundo o documento, a conscientização sobre os grãos de cereais deverá crescer expressivamente, com maior presença desses alimentos na dieta dos chineses.
“Até 2035, o nível de consumo de grãos de cereais correspondente ao desenvolvimento económico e social do país”, destacou a administração em comunicado enviado às principais agências governamentais.
Dependência externa e contexto técnico
Apesar de ser o maior produtor mundial de grãos de cereais, como arroz e trigo, a China ainda enfrenta desafios relacionados à sua dependência de importações para suprir a demanda interna.
Atualmente, itens como milho e soja continuam sendo adquiridos em grandes volumes de mercados externos, especialmente dos Estados Unidos e do Brasil.
Importância econômica e social
Os grãos de cereais têm papel crucial na alimentação de 1,4 bilhão de habitantes do país. O plano reforça que o aumento na produção e no consumo doméstico não é apenas uma questão econômica, mas estratégica para garantir a segurança alimentar em um cenário global de instabilidade climática e disputas comerciais.
A iniciativa também visa estimular inovações agrícolas, ampliando o uso de tecnologias para aumentar a eficiência no setor.
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