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Genial inovação da China: drones criam chuva nas Montanhas Kunlun para combater escassez de água

Genial inovação da China: drones criam chuva nas Montanhas Kunlun para combater escassez de água

China utiliza drones para aumentar precipitação e combater a escassez de água nas Montanhas Kunlun, impulsionando a agricultura e a recuperação ecológica

A China está fazendo história ao adotar drones de alta tecnologia para combater a escassez de água e estimular a realização em uma das regiões mais desafiadoras do mundo: as Montanhas Kunlun, na província de Xinjiang.

Pela primeira vez, o país aplica essa tecnologia avançada num ambiente de alta altitude, onde a escassez de água é um problema constante, mas onde também existe um grande potencial para aumentar a oferta de recursos hídricos.

Operações em altitudes extremas

As Montanhas Kunlun, que se erguem a cerca de 3.500 metros de altitude, são úteis para o abastecimento de água no oeste da China. Uma área não só abastece a população local, mas também é crucial para a agricultura e a indústria, que depende dessa água para garantir a produção.

No entanto, a dificuldade de acesso e a falta de recursos naturais impõem grandes desafios.

De acordo com Yan Jianchang, diretor do centro de mudança climática de Xinjiang, um dos maiores obstáculos a ser superado é a baixa concentração de oxigênio em altas altitudes, que dificulta a distribuição de eventos químicos que ajudam a formar a ocorrência.

Para isso, um drone foi equipado com flares de fumaça com duração ultralonga. O sucesso foi garantido com a realização de um experimento a 4.200 metros de altitude, onde o drone ativou os flares de forma completa, liberando as aventuras para gerar chuva e neve.

Este experimento mostrou que é possível superar os desafios climáticos dessa região.

Tecnologia de ponta em ação

Para garantir a eficácia da operação, o drone foi equipado com sensores de alta precisão, permitindo um monitoramento constante e um posicionamento exato durante todo o processo.

Os testes foram realizados no início de 2024 e já resultaram em 23 experimentos de observação de nuvens, além de ensaios de aprimoramento de chuva e neve.

Com 46 horas de voo acumulado, cada operação teve duração de mais de uma hora e meia, fornecendo dados úteis para melhorar as futuras modificações climáticas.

Esses experimentos não se limitarão a melhorar as condições de previsão. Eles também apresentam efeitos ecológicos positivos, como o aumento da cobertura vegetal e a redução das tempestades de poeira no deserto, contribuindo para o restabelecimento de ecossistemas em áreas áridas.

A semeadura de nuvens no oeste da China

O uso de drones não é novidade para os chineses. No ano anterior, foi realizado um teste com o drone TB-A, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, com foco na semelhança de nuvens.

Esse processo envolve uma dispersão de produtos químicos como iodeto de prata e gelo seco para estimular a formação de gotas de água nas nuvens, fazendo com que ocorram. O objetivo desse teste foi aumentar a chuva em áreas de alta altitude e combater as frequentes secas na região.

A escolha de Hami, uma cidade de Xinjiang que sofre com mudanças climáticas severas e temperaturas elevadas, não foi acidental. Hami é uma área agrícola, famosa pela produção de melões, e a falta de água tem impactado diretamente a produtividade local.

O TB-A foi equipado com cargas de iodeto de prata e granadas de fumaça para semear nuvens, além de dispositivos para monitorar partículas de nuvens e o vento.

A operação teve uma duração de 45 dias e focou nas capacidades do drone em aumentar a especialização em regiões de difícil acesso e altas altitudes.

Perspectivas futuras

A China está avançando significativamente com suas pesquisas e operações de mudança climática, especialmente com a aplicação de drones para aumentar a oferta em áreas áridas.

A experiência adquirida com esses experimentos iniciais nas Montanhas Kunlun e em Xinjiang oferece uma base sólida para o uso da tecnologia em larga escala, não apenas para melhorar o fornecimento de água, mas também para criar um novo paradigma na gestão de recursos naturais em regiões de difícil acesso.

Com os testes bem-sucedidos, a China segue em frente com sua estratégia para combater a deficiência de água e melhorar os ecossistemas em regiões secas, uma iniciativa que pode transformar a maneira como o mundo lida com as mudanças climáticas e os impactos na agricultura e na agricultura. na vida humana.