A China negou envolvimento em ataques cibernéticos ao Japão e criticou a politização das acusações sobre segurança digital

A China se manifestou com firmeza sobre as acusações de envolvimento em ataques cibernéticos contra o Japão, negando qualquer participação e criticando a politização da questão.

A declaração foi dada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, em resposta às alegações feitas pela Agência Nacional de Polícia do Japão.

Acusações do Japão

De acordo com o governo japonês, mais de 200 ataques cibernéticos foram realizados nos últimos cinco anos por um grupo de hackers chinês conhecido como MirrorFace.

Esses ataques tiveram como alvo dados sensíveis sobre a segurança nacional japonesa e tecnologia de ponta. As investigações da polícia japonesa indicam que os ataques foram sistemáticos, com o objetivo de roubar informações cruciais.

Reação da China

A resposta da China foi direta. Guo Jiakun criticou a análise feita pelas autoridades japonesas, afirmando que, devido à natureza do ciberespaço, é difícil identificar a origem dos ataques. Ele mencionou que as conclusões do Japão eram “não profissionais” e “irresponsáveis”.

Guo também destacou que é importante que as questões de segurança cibernética sejam tratadas de forma justa, objetiva e baseada em fatos, não em manipulações políticas.

Desconfiança sobre a disseminação de informaçõe

O porta-voz também revelou que alguns aliados dos Estados Unidos estariam colaborando para espalhar informações falsas sobre a China.

Ele pediu que todas as partes envolvidas nas discussões sobre segurança cibernética sigam as regras internacionais e evitem se envolver em disputas políticas baseadas em acusações infundadas.

Essas trocas de acusações ilustram uma tensão crescente nas relações internacionais sobre segurança cibernética, com implicações que vão além da simples proteção de dados.