China não gostou de permissão das Filipinas de receber ajuda militar dos EUA e fez duras críticas
China não gostou de permissão das Filipinas de receber ajuda militar dos EUA e fez duras críticas
A China critica Filipinas por permitir o sistema de mísseis dos EUA, acusando declarações de preconceito ideológico e reforçando a pressão na Ásia
A China reagiu nesta quarta-feira (25) às declarações do ministro da Defesa das Filipinas, Gilberto Teodoro, classificando-as como “acusações infundadas” e “ataques maliciosos” ao Partido Comunista Chinês.
A resposta veio depois que Teodoro afirmou que as Filipinas têm o direito de abrigar sistemas de mísseis dos Estados Unidos, ignorando a oposição de Pequim.
Contexto do conflito
Em discurso de terça-feira (24), Teodoro defendeu a instalação do sistema de mísseis de médio alcance Typhon, uma iniciativa que reforça a parceria militar entre Manila e Washington. A mídia filipina destacou o Tom Direto do Ministro, sinalizando a disposição do país em fortalecer suas defesas no cenário asiático.
Por outro lado, a embaixada chinesa em Manila emitiu nota oficial criticando duramente as declarações. “Cheias de preconceitos ideológicos e mentalidade de Guerra Fria”, acusou o comunicado, que também pediu que Manila reconsiderasse imediatamente a decisão sobre o sistema Typhon.
Relações históricas tensas
As Filipinas e a China vivem muito recorrentes, especialmente em relação ao Mar do Sul da China. Pequim comanda quase toda a área marítima, enquanto Manila tem contestada a expansão chinesa. A cooperação militar com os EUA tem sido a principal resposta filipina à pressão da China.
A instalação do sistema Typhon é vista como um novo capítulo nessa disputa. Pequim argumenta que o aumento da presença militar americana na região intensifica os conflitos.
Em busca de respostas
Até ao momento, a embaixada das Filipinas em Pequim não se manifestou sobre o caso. A Reuters tentou contato, mas não obteve retorno.
As críticas chinesas refletem o crescente desconforto com os avanços da aliança entre Filipinas e EUA, marcando mais um episódio na disputa por influência na Ásia-Pacífico.
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