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Pentágono soa alarme: Ambições militares da China ameaçam o equilíbrio global

Pentágono soa alarme: Ambições militares da China ameaçam o equilíbrio global

Relatório do Pentágono revela os avanços militares e tecnológicos da China, destacando ambições estratégicas em Taiwan, expansão nuclear e rivalidade com os EUA até 2049

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou um relatório detalhado sobre os avanços militares e estratégicos da China, destacando as implicações globais das ambições de Pequim. O documento aborda o objetivo de “rejuvenescimento nacional”, central na política do Partido Comunista Chinês (PCC), sob liderança de Xi Jinping, integrando esforços tecnológicos, econômicos e militares.

Modernização Militar e Tecnológica

O Exército de Libertação Popular (ELP) está sendo transformado em uma força capaz de “lutar e vencer guerras” contra adversários poderosos, segundo o relatório. Essa modernização inclui:

  • Expansão nuclear: Pequim acelera o crescimento de seu arsenal nuclear.
  • Armas hipersônicas: Desenvolvimento de tecnologias avançadas para superar sistemas de defesa inimigos.
  • Força Naval: A Marinha Chinesa já é a maior do mundo em número de embarcações.
  • Tecnologia de ponta: Integração de inteligência artificial e capacidades de guerra cibernética, homologadas ao conceito de “guerra informatizada e inteligente”.

Esses esforços visam posicionar a China como líder global em tecnologia militar, desafiando diretamente a supremacia dos Estados Unidos.

Taiwan: um ponto central

Taiwan aparece como peça-chave da estratégia chinesa. O relatório do Pentágono define a unificação como uma “exigência natural” para alcançar o rejuvenescimento nacional. Xi Jinping enfatizou a necessidade de preparar o país para enfrentar cenários de conflito em torno da ilha.

“Como a liderança da RPC (República Popular da China) vê uma China dividida como uma China fraca, eles argumentam que a ‘reunificação total’ — incluindo a resolução da ‘questão de Taiwan’ até 2049 — é uma das condições fundamentais para o rejuvenescimento nacional”, afirma o documento.

Agressividade regional

No Mar da China Meridional, a China intensifica ações coercitivas, incluindo:

  • Uso de canhões de água contra embarcações das Filipinas.
  • Instalação de equipamentos militares em ilhas disputadas.

Tais ações fazem parte de uma estratégia para “revisar a ordem internacional” e promover o sistema de governo chinês.

Rivalidade com os EUA

O relatório do pentágono destaca que a liderança chinesa vê o confronto com os Estados Unidos como um choque entre sistemas ideológicos.

“Os líderes da RPC acreditam que as mudanças estruturais no sistema internacional e nos Estados Unidos cada vez mais confrontacionais são as causas raiz da intensificação da competição estratégica entre a RPC e os Estados Unidos”, aponta o texto.

Resiliência interna

Para reduzir vulnerabilidades, o PCC prioriza:

  • Segurança alimentar e energética .
  • Redução da dependência de cadeias de suprimentos ocidentais.

Essas medidas foram impulsionadas por crises globais e choques climáticos recentes, mudando fortalecendo a resiliência internacional do país.

Desafios e desconfiança

Embora ambiciosos, os planos chineses enfrentam barreiras significativas. O pentágono menciona:

  • Tensões econômicas internacionais: Dificuldades no crescimento econômico.
  • Reputação internacional: Pesquisas apontam que 67% das pessoas em mais de 20 países têm uma visão negativa da China, citando questões de direitos humanos e disputas territoriais.

Observação global

Analistas americanos acreditam que a estratégia chinesa pode redefinir o equilíbrio de poder global até 2049. O mundo aguarda para ver como Pequim implementará suas metas ambiciosas, enquanto as instruções são entregues em alta.