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China planeja ‘guerra eletrônica’ contra porta-aviões dos EUA, revela relatório militar

China planeja ‘guerra eletrônica’ contra porta-aviões dos EUA, revela relatório militar

Especialistas chineses revelaram estratégias para atacar radares e sistemas de defesa dos EUA, enfraquecendo grupos de porta-aviões em um possível conflito

Especialistas chineses traçam planos para atacar radares e sistemas de defesa dos EUA, com foco em enfraquecer os grupos de porta-aviões em um cenário de guerra.

A estratégia foi detalhada em um relatório do Exército de Libertação Popular (ELP), e revela as vulnerabilidades de tecnologias essenciais para a Marinha dos Estados Unidos.

O jornal South China Morning Post foi o responsável por divulgar essas informações, trazendo à tona um novo e preocupante desafio para os militares americanos.

Plano chinês visa neutralizar radares e comunicação dos EUA

A China se prepara para uma guerra eletrônica em larga escala contra os sistemas de defesa dos Estados Unidos. A proposta é simples: criar um cenário onde os porta-aviões americanos não possam detectar ou responder rapidamente a ameaças aéreas.

Um dos principais alvos são os radares AN/SPY-1, que equipam os navios da classe Aegis. Esses radares, em operação há mais de 40 anos, podem ser facilmente confundidos por drones e outras tecnologias que geram alvos falsos.

Além dos radares, a China avalia o sistema de comunicação da frota americana como outro ponto fraco. O Cooperative Engagement Capability (CEC) permite que todos os navios de um grupo de porta-aviões compartilhem informações e coordenem mísseis para interceptar ameaças.

Contudo, o CEC depende de links sem fio, que podem ser interrompidos por interferências eletrônicas, tornando-os vulneráveis ​​a ataques.

Vulnerabilidades no sistema de alerta antecipado dos EUA

Outro ponto crítico na estratégia chinesa envolve a aeronave E-2C Hawkeye, um dos principais sistemas de alerta antecipado da Marinha dos EUA.

Essencial para coordenar as operações da frota, o Hawkeye pode ser neutralizado por interferências eletrônicas, o que dificultaria ainda mais a capacidade de resposta dos porta-aviões americanos.

Além disso, os transponders militares dos EUA, fundamentais para a comunicação entre as unidades, poderiam ser explorados para invadir o sistema CEC, confundindo as defesas com respostas falsas.

Avanço tecnológico tecnológico e adaptação militar

A China não é mais apenas uma potência econômica, mas também um desafio crescente no campo tecnológico e militar. A rápida evolução da tecnologia de guerra eletrônica reflete o avanço do país na integração de inovações civis com as necessidades militares.

Estudo recente apontou que mais de 90% das novas tecnologias desenvolvidas no setor civil chinês estão sendo adaptadas para uso no exército, o que coloca o país em uma posição de vantagem estratégica.

A pressão das avaliações americanas sobre as empresas chinesas não foi suficiente para impedir esse progresso.

Essa adaptação das tecnologias civis para o campo militar tem sido uma resposta eficaz às restrições impostas pelo Ocidente. A China está cada vez mais apta a utilizar essas inovações para superar as forças armadas dos Estados Unidos, especialmente em um conflito envolvido guerra eletrônica.

Desafios para os Estados Unidos em um conflito possível

A revelação do plano chinês destaca as capacidades de alguns dos sistemas de defesa mais sofisticados dos Estados Unidos. A vulnerabilidade dos radares Aegis e do sistema CEC pode comprometer a capacidade de resposta da Marinha dos EUA num cenário de guerra.

Se esses sistemas fossem neutralizados, os grupos de aviões americanos ficariam em uma posição de desvantagem, tornando mais difícil a defesa contra ameaças aéreas e mísseis.

Em um futuro conflito, a China poderia explorar essas fraquezas para obter uma vantagem estratégica, utilizando seus conhecimentos avançados em guerra eletrônica para perturbar a comunicação e os sistemas de radar dos EUA.

Isso tornaria os porta-aviões americanos alvos mais simples e diminuiria sua eficácia em um combate real.

Conclusão: Desafios crescentes no campo militar global

A China, com sua crescente expertise tecnológica, se apresenta como uma ameaça cada vez maior no cenário militar global. Sua capacidade de atacar sistemas críticos de defesa dos Estados Unidos pode mudar o equilíbrio de poder no campo de batalha.

A guerra eletrônica, uma área onde a China se destaca, será um dos principais desafios para as forças armadas ocidentais nos próximos anos.