Pentágono alerta para crescimento de arsenal nuclear chinês, que deve chegar a 1.000 ogivas até 2030
Pentágono alerta para crescimento de arsenal nuclear chinês, que deve chegar a 1.000 ogivas até 2030
Pentágono alerta para a rápida expansão do arsenal nuclear da China, evidenciando riscos globais e urgentes
O Pentágono revelou nesta quarta-feira (18) que a China superou 600 ogivas nucleares em seu arsenal, segundo o relatório anual sobre as Forças Armadas Chinesas. O Exército de Libertação Popular (ELP) aumentou em 20% seu poder nuclear desde meados de 2023 e pode ultrapassar 1.000 ogivas até 2030.
O documento, solicitado pelo Congresso dos EUA, aponta que o objetivo da China é atingir 1.500 ogivas nucleares até 2035, equiparando-se a potências como Estados Unidos e Rússia. “A China continuará a expandir suas forças nucleares”, destaca o relatório.
Plano militar e tensão em Taiwan
Xi Jinping teria orientado o ELP a ampliar as capacidades militares para uma possível invasão de Taiwan em 2027, ano do centenário do exército chinês. Apesar da ameaça, as autoridades americanas não prevêem um ataque “iminente ou decisivo”.
“Os Estados Unidos mantêm uma dissuasão real e forte para lidar com qualquer ação chinesa”, afirmou um oficial do Pentágono.
A corrupção enfraquece as forças armadas
Apesar do avanço militar, o ELP enfrenta sérios problemas de corrupção. No segundo semestre de 2023, 15 oficiais de alto escalonamento foram destituídos por práticas corruptas, muitas ligadas à modernização de mísseis.
Entre os casos mais emblemáticos, está a destituição do ex-ministro da Defesa, Li Shangfu, anunciada em outubro após semanas sem aparecer publicamente. A dissolução das Forças de Apoio Estratégico, criadas em 2015 para unificar capacidades cibernéticas, também foi mencionada como um retrocesso.
Impacto sem progresso militar
As investigações de corrupção atrasaram o avanço militar chinês em áreas estratégicas. Especialmente no desenvolvimento de mísseis nucleares e convencionais, conforme aponta o relatório.
“Acredita-se que essas ações criaram uma pausa nos esforços de modernização”, afirmou um funcionário do Pentágono.
Com um arsenal crescente e desafios internos, a expansão militar da China segue sendo monitorada de perto pelos Estados Unidos e aliados.
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