Brasil e China selam parceria estratégica com foco em educação e inovação agrícola
Brasil e China selam parceria estratégica com foco em educação e inovação agrícola

Brasil e China fortalecem parcerias em educação e agricultura com acordos estratégicos
Um novo capítulo sobre a relação entre Brasil e China foi escrito nesta semana com a assinatura de acordos bilaterais importantes, voltados para a educação e agricultura. O avanço promove impactar diretamente setores estratégicos dos dois países, reforçando laços econômicos e comerciais.
Na área de educação, instituições brasileiras e chinesas aprofundarão a cooperação nos próximos anos, com foco no ensino de português como língua estrangeira e na educação profissionalizante. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou, em Brasília, a importância de seguir o exemplo da China na formação tecnológica. “Queremos capacitar nossos estudantes para o mercado crescente de carros elétricos”, afirmou.
Entre as iniciativas está o intercâmbio de professores brasileiros no Centro de Formação de Professores da Unesco, em Xangai. O Brasil também participará da Conferência Mundial de Educação Digital, prevista para 2025 na China. Segundo dados chineses, atualmente há cinco mil estudantes de português no país, distribuídos em 40 centros universitários. Além disso, 155 acordos de cooperação em educação superior já estão em andamento, incluindo uma parceria da UFRJ com empresas como a Petrobras e a Universidade do Petróleo da China.
Avanços na agricultura e novas frentes de negócios
No campo da agricultura, os dois países firmaram um conjunto robusto de compromissos durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil. Entre os destaques está a criação de um laboratório conjunto de mecanização e inteligência artificial, voltado para a agricultura familiar. A iniciativa contará com a participação do Instituto Nacional do Semiárido e da Universidade Agrícola da China.
De olho no mercado chinês, o Brasil assinou protocolos para exportação de produtos como uvas frescas, gergelim, óleo de peixe e proteínas para alimentação animal. Requisitos para a exportação de noz-pecã já foram aprovados sanitários pela China em junho deste ano.
Outro avanço importante é o acordo sobre e regulação de pesticidas, assinado pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China. Também foi firmada uma carta de interesse para ampliar a cooperação técnica, científica e comercial no setor agrícola.
Perspectivas de crescimento
Os novos acordos refletem a relevância estratégica da parceria entre Brasil e China. A colaboração em educação promete inserir estudantes brasileiros no mercado global de alta tecnologia, enquanto a ampliação do comércio agrícola abre portas para maior competitividade no mercado chinês. As iniciativas reforçam o compromisso mútuo com inovação e desenvolvimento sustentável, consolidando os dois países como protagonistas no cenário internacional.
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