Top-10 maiores exércitos do mundo em 2024: qual a posição do Brasil?
Top-10 maiores exércitos do mundo em 2024: qual a posição do Brasil?
Confira o ranking dos maiores militares do mundo, com destaque para China, Índia e Brasil. Saiba como a modernização e o investimento em defesa impactam a segurança nacional
Com um efetivo de mais de 2 milhões de militares, a China ocupa a primeira posição no ranking dos maiores exércitos do mundo. Esse número impressionante coloca o país à frente de nações como Índia, Estados Unidos e Rússia, com exércitos também poderosos.
A liderança chinesa, no entanto, é apenas um reflexo da importância crescente da defesa militar global, que envolve não apenas o tamanho dos efetivos, mas também o poder de combate real de cada nação.
O ranking mundial dos exércitos
O Balanço Militar 2024 , relatório elaborado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), traz uma visão detalhada do poder militar mundial. Segundo o estudo, os dez maiores militares do mundo são:
- China – 2.035 milhões de militares
- Índia – 1.476 milhões
- Estados Unidos – 1.326 milhões
- Coreia do Norte – 1.280 milhões
- Rússia – 1,1 milhões
- Paquistão – 660 mil
- Coreia do Sul – 500 mil
- Turquia – 355 mil
- Japão – 247 mil
- Brasil – 222 mil
O Brasil, com 222.869 militares no exército, ocupa a décima posição, de acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Defesa. Embora o país não esteja no topo do ranking, a quantidade de efetivos coloca o Brasil entre os dez maiores exércitos, refletindo sua relevância no cenário militar mundial.
O poder de combate real do Brasil
A posição do Brasil, entretanto, pode mudar quando variações como armamento, tecnologia e treinamento de tropas foram levadas em consideração.
Fernando Araújo Moreira, professor do Instituto Militar de Engenharia (IME), ressalta que “essa posição poderá mudar para uma mais realista quando considerar outras variáveis, como tipos de armamento, tipos de tecnologias disponíveis e a qualidade do treinamento”.
No contexto de modernização da defesa, o governo brasileiro anunciou investimentos em defesa. O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado em 2023, destina R$ 52,8 bilhões por área, com foco na modernização das forças armadas.
Entre as compras planejadas estão novos blindados, sistemas de foguetes de longo alcance e reforma de obuseiros, o que promete aumentar a eficiência do poder de combate brasileiro.
A lei que regula o efeito militar no Brasil
A Lei 7.150, sancionada em 1983 pelo então presidente João Figueiredo, define o efetivo militar brasileiro para tempos de paz. Segundo a lei, o número ideal seria de 296.334 militares, o que representa um quarto a mais do número atual.
Esse fator reforça a necessidade de o Brasil ajustar seu número de medidas efetivas de acordo com novas demandas de segurança nacional.
A multiplicidade de funções dos exércitos
Para muitos, os militares têm uma função mais ampla do que apenas a defesa contra agressores. Além de suas atividades de combate, os militares são essenciais em outras áreas.
O professor Moreira destaca que os militares brasileiros, por exemplo, desempenham funções como médicos, dentistas e enfermeiros, especialmente em áreas carentes.
Ele cita o apoio prestado durante uma crise migratória de refugiados venezuelanos em Roraima, onde os militares não apenas prestaram assistência médica, mas também organizaram ações humanitárias.
Esses exemplos mostram que o custo de manter um grande efetivo militar vai muito além da manutenção de forças de combate.
O retorno social e econômico gerado pela atuação dos militares em situações de emergência e nas comunidades é significativo, fortalecendo o papel das forças armadas como agentes de bem-estar social.
Investimentos em modernização para melhorar a defesa
A modernização das forças armadas é crucial para garantir que o Brasil não atualize apenas um número específico de militares, mas também melhore a eficácia de suas unidades de combate.
A compra de novos equipamentos, como blindados e sistemas de foguetes, é um passo importante nesse processo. Com esses investimentos, o Brasil visa fortalecer seu poder de defesa, além de poder atuar com mais eficiência em missões de paz e emergências humanitárias.
O papel crescente da defesa no cenário global
Enquanto a China e os Estados Unidos dominam o cenário com seus números massivos de militares, o Brasil se posiciona como uma potência regional com capacidade de influência na segurança e na estabilidade na América Latina.
O investimento contínuo em sua infraestrutura de defesa, aliado ao grande esforço militar, permite que o Brasil se mantenha relevante tanto no contexto regional quanto global.
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