Na última quarta-feira (15), o Palácio da Justiça, em Brasília, foi palco de um importante encontro entre autoridades brasileiras e chinesas. O secretário nacional do consumidor, Wadih Damous, recebeu o vice-ministro da Administração Estatal para Regulamentação do Mercado da China, Liu Jun, para tratar de ações conjuntas no combate à pirataria e na proteção aos consumidores.

O encontro marcou o início da elaboração de um memorando de entendimento entre a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os representantes chineses. A proposta busca fortalecer a troca de informações sobre produtos perigosos ou defeituosos, bem como criar um canal de comunicação direta entre os dois países. A ideia é garantir que os consumidores brasileiros e chineses tenham acesso a produtos que atendam a padrões rigorosos de qualidade e segurança.

“O memorando de entendimento que estamos discutindo será um passo importante para fortalecer a cooperação entre o Brasil e a China, proporcionando mais segurança e confiança aos consumidores de ambos os países. Queremos fortalecer a troca de informações e a fiscalização, para garantir que o consumidor esteja sempre protegido contra produtos inseguros e práticas abusivas”, destacou Wadih Damous durante a reunião.

Além de ampliar a fiscalização, o acordo também visa fomentar ações coordenadas entre os dois países, alinhando esforços para combater práticas que possam prejudicar os consumidores e o mercado globalizado.

A delegação chinesa, liderada por Liu Jun, contou com a participação de autoridades como Xiao Han, diretor-geral do Departamento de Gestão de Padrões Inovadores, e Miao Dan, vice-diretor-geral do Departamento de Execução e Inspeção de Leis. Do lado brasileiro, além de Wadih Damous, também esteve presente Andrey Corrêa, secretário-executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e aos Delitos Contra a Propriedade Intelectual.

O esforço conjunto destaca a crescente relevância da cooperação internacional para enfrentar desafios compartilhados. A formalização do memorando, ainda sem dados previstos, deve ser um marco importante nas relações entre Brasil e China, refletindo o compromisso de ambos os países com um mercado mais seguro e equilibrado.