Agibot da China lança exército de 1.000 robôs humanoides para enfrentar o Optimus de Elon Musk
Agibot da China lança exército de 1.000 robôs humanoides para enfrentar o Optimus de Elon Musk
Descubra como a Agibot, líder chinesa em robótica, revolucionou o mercado com a produção em massa de robôs humanóides para tarefas domésticas e industriais, superando gigantes como Tesla
Uma empresa de robótica da China está liderando uma nova era na automação ao começar a produção em massa de robôs humanoides. Enquanto gigantes americanas, como a Tesla, ainda projetam alcançar tal feito até 2026, a Agibot, também conhecida como Zhiyuan Robotics, já anunciou planos ambiciosos para o setor.
Fundada em fevereiro de 2023 por Peng Zhihui, ex-integrante do programa “Genius Youth” da Huawei, a Agibot tem sede em Xangai e chamou a atenção ao lançar seu primeiro robô humanoide, o Raise A1, em agosto de 2023. Pouco depois, em No dia 18 de agosto, a empresa revelou mais cinco modelos de robôs, projetados tanto para tarefas domésticas quanto industriais.
Produção em massa: um salto na tecnologia
A Agibot apresentou recentemente um vídeo de 4 minutos mostrando o processo de fabricação em sua fábrica na região de Lingang Fengxian, em Xangai. O vídeo revela uma abordagem única, com colaboração entre humanos e robôs da própria empresa em atividades como montagem de componentes e testes de qualidade.
A empresa também desenvolveu uma “fábrica de coleta de dados”, onde os robôs são treinados em cenários práticos, como dobrar roupas, organizar itens e realizar tarefas de limpeza. Essa combinação de coleta de dados e interação humano-robô permitiu à Agibot produzir mais de 962 unidades até agora, com a meta de atingir 1.000 robôs até o final do ano.
Domínio tecnológico
O principal modelo da Agibot, o Yuanzheng A2, mede 1,75 metros, pesa 55 quilos e vem equipado com sensores avançados alimentados por inteligência artificial. Ele pode realizar tarefas complexas, como enfiar uma agulha, além das tarefas domésticas comuns. Uma versão mais robusta, chamada A2 Max, e outros modelos, como o X1, foram projetados para expandir as aplicações dos robôs humanoides.
O destaque da linha de robôs da Agibot é o Raise A1, um modelo com 49 graus de liberdade que pode executar tarefas como apertar parafusos e realizar inspeções de veículos. Este robô foi projetado para operar tanto em ambientes industriais quanto em residências, desempenhando atividades como cozinhar, limpar e cuidar de idosos.
Competição global
Especialistas destacam que as empresas chinesas, como a Agibot, estão superando as americanas na produção em massa de robôs humanoides, embora gigantes como Tesla e NVIDIA tenham domínios em áreas como chips e computação em nuvem. No final de 2023, outra empresa chinesa, a Fourier Intelligence, já havia entregue mais de 100 unidades de seu robô bípede GR-1 para aplicações práticas.
Ainda assim, a Agibot busca se consolidar como concorrente direta da Tesla no mercado de robótica. O CEO Peng Zhihui afirmou que o objetivo da empresa é avançar rapidamente na integração de robôs em tarefas do dia a dia, posicionando-se como líder em uma indústria que deve crescer exponencialmente nos próximos anos.
Uma nova era para robôs humanoides
Com recursos que incluem sensores LiDAR e câmeras RGBD, os robôs da Agibot apresentam alto nível de funcionalidade e precisão. Além do Raise A1, a empresa oferece o C5, um robô especializado em tarefas de limpeza, como varrer e esfregar pisos.
A Agibot não apenas avançou no desenvolvimento de robôs para uso doméstico, mas também fortalece sua base financeira. Até dezembro de 2023, a empresa havia concluído cinco rodadas de financiamento, atraindo investimentos de grandes players como Hillhouse Capital e BYD.
Com produção em massa já em andamento, a Agibot está pavimentando o caminho para uma nova geração de robôs humanoides, ampliando as fronteiras do que é possível no campo da robótica.
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